sexta-feira, 16 de agosto de 2013

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

CAUSAS
Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.
Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Grande Guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.
O INÍCIO DA GUERRA
Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.
Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.
China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo.
Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.
NOTA
Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses partidos formavam um movimento denominado Fascismo.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica. O país precisava de um líder com autoridade suficiente para acabar com a “bagunça” instalada, promovida por grevistas, criminosos e desocupados.
PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS
- Benito Mussolini: Itália.

- Hitler: Alemanha (Os fascistas alemãs eram chamados de nazistas).
- Franco: Espanha.

PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS

Anticomunismo
- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime ditatorial)
- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado)
- Militarismo e Culto à violência (a guerra era considerada a atividade mais nobre do homem).
Nacionalismo xenófobo (xenofobia: ódio a tudo que é estrangeiro)
- Racismo

Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.
O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939.
A razão desta invasão foi o fato da Polônia ter conseguido (através do Tratado de Versalhes) a posse do porto de Dantzig. Hitler não queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.
Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram vantagem.
A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e Holanda.
Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia.
A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.
Hungria, Bulgária e Romênia se uniram às Forças do Eixo.
Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA.
A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos.
Hitler já se achava vencedor, quando as coisas começaram a mudar.
O líder nazista achava que a URSS ainda era um país atrasado e cheio de analfabetos, ele não tinha idéia que o país havia crescido e se tornado uma grande potência.
Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados.
AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA
O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.
Exército Vermelho Soviético foi vencendo e empurrando os nazistas de volta à Alemanha, como vingança os nazistasqueimavam e matavam tudo que viam pela frente.
A tentativa de ocupar Stalingrado foi frustrada e o restante do exército que lutava nessa frente rendeu-se aos russos em 1943. Essa vitória trouxe novos rumos ao conflito. As Potências do Eixo perderam 2 países (Marrocos e Argélia) e em junho de 43 os Aliados conquistaram a Sicília.
Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder. O seu lugar foi assumido pelo Rei Vítor Emanuel que em 1943 assinou um armistício (trégua) com os Aliados e declarou guerra à Alemanha.
No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.
Em agosto os Aliados libertaram Paris.
A alta cúpula alemã já previa a derrota, mas Hitler não aceitava esta verdade.
No mesmo ano, querendo dar fim à guerra, oficiais nazistas tentaram matar Hitler num atentado a bomba, mas falharam.
A guerra prosseguia com vários ataques dos aliados e os alemães já sentiam que o fim estava próximo.
Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e russas – invadiram a Alemanha.
Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.
Embora a guerra tenha terminado na Europa, ela continuava no pacífico e na Ásia. O Japão sofria derrotas diante dos EUA, já que não podia competir com os armamentos norte-americanos.Os japoneses estavam quase se rendendo quando
no dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.
O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.
O HOLOCAUSTO
Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam eliminá-los para garantir a superioridade da raça ariana.
Os judeus foram enviados aos campos de concentração para serem mortos, que no total somavam mais de 6 milhões. O mais famoso campo de concentração foi o de Auschwitz (localizado na Polônia).
Não foram somente os judeus que foram perseguidos. Homossexuais e ciganos também sofreram perseguições e passaram fome.
O BRASIL NA GUERRA
Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra. Sua participação foi modesta, já que não tínhamos um armamento igual ao dos americanos. Mas a participação dos pracinhas foi tão importante que ao voltarem para o Brasil foram considerados heróis.
CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA
A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas porcrimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.
Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o Conselho de Segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a Unicef.
Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a União Soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.
Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.
A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.
Uma das maiores conseqüências da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria.



DIA 17 DE AGOSTO DIA NACIONAL DO PATRIMONIO HISTORICO

Comemora-se o Dia Nacional do Patrimônio Histórico na mesma data em que nasceu o historiador e jornalista Rodrigo Mello Franco de Andrade (Belo Horizonte-MG, 1898-1969). Por meio da Lei nº 378, de 1937, o governo Getúlio Vargas criou o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), onde o historiador trabalhou até o fim da vida.
Em seu esforço de preservação dos bens culturais do país, o IPHAN já tombou 16 mil edifícios, 50 centros urbanos e 5 mil sítios arqueológicos brasileiros. Dono de um acervo monumental, o instituto tem mais de um milhão de objetos catalogados, entre livros, arquivos, registros fotográficos e audiovisuais.
O Museu Nacional de Belas Artes, o Museu Imperial, o Museu Histórico Nacional, o Museu da República, o Museu da Inconfidência, o Paço Imperial, a Cinemateca Brasileira e o Sítio Roberto Burle Marx são algumas das principais instituições sob a responsabilidade do IPHAN.
O Brasil tem ainda doze monumentos culturais e naturais na Lista do Patrimônio Mundial (World Heritage), da Unesco. Até 1999, havia 630 bens de 118 países inscritos nessa lista. Desses, 480 são patrimônios culturais, 128, naturais e 22, mistos.


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Do túnel do tempo

Durante restauração de estátua em Curitiba, equipe encontra garrafa com manuscrito assinado pelo escultor, em 1932. Carta indica a existência de outra mensagem encapsulada, ainda desconhecida

Gabriela Nogueira Cunha


Retirada da estátua em homenagem a Tiradentes, de João Turin (Foto: Fundação Cultural de Curitiba)                                                           
  • Retirada da estátua em homenagem a Tiradentes, de João Turin (Foto: Fundação Cultural de Curitiba)
    O mártir da Inconfidência Mineira, uma águia que faz companhia ao autor da Constituição Brasileira de 1891 e uma onça. Achar semelhanças entre esses três personagens pode parecer coisa de maluco, mas é tarefa mais simples. Tratam-se de esculturas em bronze do paranaense João Turin (1878-1949), que hoje integram um amplo projeto de restauração, iniciado há cerca de dois anos pela Fundação Cultural de Curitiba. Em julho passado, uma surpresa. Durante a retirada da estátua de Tiradentes de seu local de origem, a equipe econtrou uma garrafa contendo um manuscrito assinado pelo próprio escultor.
    O documento revelou a existência de uma nova cápsula do tempo. A mensagem, preservada dentro do artefato aberto em 1º de agosto, data de 25 de janeiro de 1932 e relata uma suposta mudança na posição do monumento de Tiradentes, assim como a existência de outra garrafa, ainda mais antiga. O objeto guardava, ainda, uma edição do jornal O Dia, uma série de assinaturas e moedas de cobre e níquel.
    "Aos 25 dias do mês de janeiro de 1932, nesta cidade Coritiba, sendo interventor interino o Dr. João Pernetta, Prefeito Municipal Cel. Joaquim Pereira de Macedo, na Praça Tiradentes procedeu-se a remoção deste monumento da posição primitiva para a atual, que dista daquela cerca de 35 metros na direção Oeste, tendo sido encontrada uma garrafa contendo uma acta impressa com diversas assinaturas autógrafos, a primeira página do jornal ‘O Dia’ de 21 de abril de 1927 e algumas moedas de níquel e cobre. A garrafa referida foi colocada na última camada de alvenaria-bruta e debaixo do pedestal", relata.
    Garrafa encontrada embaixo de monumento na Praça Tiradentes, em Curitiba, revela manuscrito assinado por Turin
    Garrafa encontrada embaixo de monumento na Praça Tiradentes, em Curitiba, revela manuscrito assinado por Turin

    De acordo com o diretor de patrimônio da Fundação, Mauro Tietz, os procedimentos necessários à preservação do documento ainda estão sendo estudados. “Tudo será feito com muita calma e com o cuidado que o procedimento exige. É um documento com importância histórica, pois contém a assinatura do João Turin e de outras pessoas, portanto, deve passar por um restauro e ser guardado com o devido cuidado”, explica.
    Outras estátuas
    Com bolsa de estudos cedida pelo Governo do Paraná, em 1905, que lhe possibilitou o ingresso na Real Academia de Belas Artes de Bruxelas, Turin viveu parte de sua formação artística na Europa. Morou em Paris durante dez anos, onde se consagrou no Salom des Artistes Français, com a obraExílio(1912). Segundo o historiador da arte José Roberto Teixeira Leite, o artista deixou em seu estúdio da Rue Vercingentorix, um sem número de obras, pois sua intenção, nunca concretizada, era retornar a capital francesa. Ele voltou ao Brasil em 1922. “Integrado ao discreto ambiente artístico-cultural da capital paranaense, João Turin produziu grande número de monumentos, estátuas, bustos, relevos e, inclusive, pinturas, cerâmicas e ilustrações, destacando-se os monumentos dedicados a Rui Barbosa e Tiradentes, em Curitiba.”
    A águia que adorna o monumento em homenagem a Rui Barbosa, de 1936, na Praça Santos Andrade, bem como a onça em tamanho real da escultura Luar do Sertão (1947), que pertence à Praça General Osório, no centro cívico de Curitiba, devem voltar aos seus devidos lugares ainda este mês. Elas passaram por um processo de revitalização que inclui pátina de proteção e elaboração de moldes, permitindo que sejam multiplicadas dentro das normas de mercado que preveem um limite de 12 reproduções de cada trabalho, sem que deixem de ser consideradas obras originais.
    Ao total de 343 peças, todas serão restauradas e 120 farão parte de uma exposição que acontece em Curitiba, ano que vem.Cada estátua leva em média um mês para ser restaurada no Ateliê João Turin, responsável por todo o acervo documental, fotográfico e artístico do escultor. Atualmente, a estátua de Tiradentes, que fica na praça de mesmo nome, desde 1938, e possui mais de dois metros de altura, passa pelo mesmo procedimento.
    Onça que pertence ao monumento 'Luar do Sertão' é restaurada no Ateliê João Turin
    Onça que pertence ao monumento 'Luar do Sertão' é restaurada no Ateliê João Turin
    A restauração ponta-a-ponta das obras de João Turin – que inclui o resgate histórico e digitalização de sua documentação, passando pela confecção de inventários, catálogos, livros, fotografias, sites bilíngues e até exposições nacionais e internacionais – faz parte de um grande projeto iniciado depois que os direitos sobre o acervo foram comprados pelo colecionador curitibano Samuel Ferrari Lago.
    Segundo o gestor do ateliê, Maurício Appel, as obras de Turin estiveram à espera de um destino que desse a devida visibilidade ao artista pelos últimos 25 anos. “O acervo ficou parado após sua morte em 1949. O projeto atual não recebeu nenhum benefício de nenhum edital do governo, pelo contrário, para cada obra fundida, a família Lago doará uma obra em bronze para o Museu Oscar Niemayer [do Governo do Estado do Paraná]. Estas obras foram escolhidas pela importância que João Turin teve para o Paranismo, no qual ele preservava, em sua arte, a fauna e a flora da nossa região”, explica. O “Paranismo” surgiu na década de 20, junto da Semana de Arte Moderna.

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